domingo, 31 de outubro de 2010

Myself


Não vem me dizer o que você já disse antes
não vem me contar seus desvarios, seus rompantes.

Não diga que não sabe quem és,
que não entende o porque da vida, nem sua sorte ou revés.

Não vai pensando que em tudo acredito
que da credulidade me alimento.
 
Misantropia me atrai, humanismo também.
Acredito no qual no momento me covém.


E busco a realidade
Mas tem a mentira que coexiste com a verdade
dói, corroi, consome, destrói.


Ilude, mutila, corrompe.
Machuca, engana, consome.


Quero generosidade, felicidade, paciencia, humanidade.
Amor, paz, luz e bondade.


Momentos frequentes de serenidade, de clareza, de sinceridade.


Comecemos pelo respeito.

Borboletas no estômago


E me abraça e me aperta,
me cheira e me corteja.

Rompe barreiras, ultrapassa o que era intransponível.
Faz reviver.

É novidade, é cheiro de terra molhada logo após a chuva,
um misto de carinho e luxuria.

Iluminar, sossegar, bagunçar, recomeçar.
Manter, buscar, conquistar, lutar.
Viver, compreender, aceitar.
 
Sem rimas, sem moderação,
só letra melodia, canção.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Homenagem


Quero fazer uma homenagem a mulher que mais amei em toda minha vida!


A mulher que me ensinou a viver, a ser...
Que me ensinou o bem e o mal e me deu a livre escolha do qual seguir,
preferi o meio termo.
Uma mulher perfeita em seus inumeros defeitos.

Ensinou a força, a coragem, a luta, a compreensão, a persistência e foi mãe e pai.

Disse que não devemos colocar o chapéu onde nosso braço não alcança mas,
foi e é decisiva na minha luta para realizar meus sonhos.
O trofeu não era dinheiro, casa, carro, viagens, era ver sua felicidade em me ver feliz e realizada,
não importa onde esteja!

A essa mulher eu devo minha vida.

Infelizmente ela partiu da morada terrena mas, continua viva na alma daqueles que aqui ficaram.

Vó ♥

05/03/1947 - 02/10/2009